quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Iluminação na dança

História da iluminação na dança

Com o advento da luz elétrica, outras formas de criação e concepção do espetáculo de dança se tornaram possíveis. Hoje existem equipamentos muito sofisticados, como os “Moving lights” que possuem controle digital e tanto podem projetar uma iluminação suave (soft ou wash) como focos definidos, projeções de gobos (lâminas vasadas de duralumínio ou vidro para projeção de imagens) e luzes estroboscópicas.

Atualmente, no Brasil, o Grupo Corpo pode ser exemplo de uma companhia de dança que trabalha a relação direta entre o corpo (movimento) e a luz.


O iluminador e diretor geral do grupo, Paulo Pederneiras, tem como matéria prima para o trabalho das coreografias:
  • Luminância (capacidade física que um objeto tem de receber e refletir a luz);
  • Organicidade, ou seja, luz e corpo.
Para tanto, ele utiliza diferentes equipamentos de iluminação e possibilidades de criação.

Importância da iluminação no espetáculo de dança: função estética e expressiva da luz.

A luz possui uma função estética no espetáculo de dança: iluminar os corpos, objetos e adereços cênicos. Ela revela sua plasticidade ao iluminar um bailarino ou objeto, acentuando, transformando ou escondendo a sua configuração, materialidade, textura, tamanho, cor, volume, contorno, peso, brilho.

A cena a ser iluminada pode ser reinventada pela luz, como se estivesse sendo vista pela primeira vez. A iluminação altera o visual e a expressão, segundo o contexto emocional do espetáculo, podendo transformar o sentido das cenas e figuras. Pode transformar o palco, deixando de ser somente um iluminante passivo que se limita a imitar um tipo de fonte ou reflexo de luz, para limitar ou ampliar uma área, aproximar ou distanciar figuras em relação ao público, transformar o clima, estabelecer cortes rápidos, revelar contorno, altura e profundidade do que se ilumina, e outros (CAMARGO, 2000).

Fonte: Blog Mundo da Dança: http://mundodadanca1.blogspot.com

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